1 de Maio em Havana

O dia do trabalhador é um dos mais festejados feriados em Cuba.

Este ano, pela primeira vez desde que chegou ao poder, Fidel não participou nas comemorações do 1º de Maio mas nem por isso foi esquecido pelo povo que em grande número (mais de UM MILHÃO de pessoas) acorreu à praça da Revolução - José Marti.

Fidel foi recordado pelos pelos cubanos que erguiam cartazes desejando as suas melhoras e pedindo o seu regresso. As palavras de ordem contra Bush (Jeje del imperio) e contra os seus instintos bélicos também foram uma constante.

O ponto alto foi sem dúvida a leitura de uma mensagem do Comandante Fidel. No seu texto insurge-se viemente contra o plano norte-americano de transformar milho, soja, cevada e outros alimentos em combustivel usando como pretexto a preocupação com o meio ambiente e a diminuição da dependencia do petróleo.

Fidel está contra, e eu também! Será que esses alimentos não serão muito mais bem utilizados se tiverem a finalidade de combater a fome e ajudar os pobres do mundo? Em relação à energia, Fidel diz: "Aos ricos nunca faltará energia, porque a podem comprar. Os pobres até o pouco alimento que têm lhes vai faltar, porque a utilização de produtos agricolas com fins energéticos vai aumentar a sua procura e consequentemente o aumento do seu preço. Esta adulteração das leis de mercado irá impossibilitar a compra de bens básicos da alimentaçãos de milhões de pobres, pondo em risco a sua sobrevivência."

Mais uma vez a impressionante lucidez do comandante, contrasta com o economicismo das ditas democracias modernas.

Viva Fidel!